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História do Cinema



A primeira sessão pública de cinema aconteceu em Paris, com 33 pessoas acomodadas por cerca de 13 minutos essas pessoas foram as primeiras a prestigiar as primeiras imagens eternizadas do mundo.
Veja o filme:

Irmãos Lumiere - Chegada de um Comboio à Estação da Ciotat




Em 1902,  Georges Méliès , este que foi considerado o melhor cineasta do mundo, ilusionista francês trouxe o tom lúdico ao cinema, a fantasia, a ilusão.
Curiosidade: tem uma filmografia de nada menos que 555 filmes.

George Mélies - A viagem a Lua



Cena Americana
Em 1908,  o criador da linguagem cinematográfica D. W. Griffith inicia-se no cinema.
Ele cria então técnicas inexploradas até então como closes dramáticos, movimentos de câmeras como: ação de paralela, alternância de sequências e cria o primeiro filme com trilha orquestrada.

D.W.Griffith - O Nascimento de uma Nação




Em 1920, o movimento expressionista alemão ganha as telas de cinema com clássicos como Metrópolis (Fritz lang) e Nosferatu(F.W. Murnau) ambos filmes mudos. Hitler com o clima pós-guerra proíbe as artes “degeneradas” e aposta no cinema-propaganda, isso afugenta grandes diretores do país.


Fritz Lang - Metrópolis 


F.W. Murnau - Nosferatu



Ainda na década de 20, artistas dadaísta se rendem ao cinema. O movimento é chamando Avant-Garde Francesa, desconstruindo o obvio eles trazem ao cinema a arte abstrata e críticas sucintas a sociedade burguesa. Cineastas como o excêntrico Abel Gance (Napoleão), criador do atual formato de telas de cinema, Man Ray (O Retorno a Razão), um dos nomes mais importantes do movimento dadaísta conhecido pelo seu cinema experimental, Luis Buñuel (Um Cão Andaluz), reconhecido pelo temperamento excêntrico e parceiro de Salvador Dalí, se tornam então encantadores de públicos.

Buñuel and Salvador Dalí - A idade de Ouro



Experimentalismo Soviético

Os estudantes de Moscou aprendem a montagem de cenas pela falta de películas nas faculdades: usando pedaços de filmes famosos e a justaposição de imagens, criam uma nova obra. Seguem sendo influenciados pela Revolução Russa, sem perder o impacto visual, fazem um cinema ideológico.

Sergei Eisenstein (O Encouraçado Potemkin), formalizando os métodos de montagens estabelecidos por D. W. Griffith, o qual havia descoberto que poderia alterar as várias dimensões do plano de câmera, afastando, aproximando e cortando os atores, obtendo, assim, diferentes tensões dramáticas. Com isso ele estabelece a composição contrapartida ou dialética enriquecendo eternamente o cinema.


Sergei Eisenstein - O Encouraçado Potemkin



Neo-Realismo Italiano


Atores não-profissionais, ocupação de espaços públicos demonstração de temáticas sociais. Os italianos levaram ao cinema a realidade pós-guerra, com filmes de baixo custo, se tornam referencial e influência para diversos diretores, entre, eles o brasileiro Glauber Rocha. Filmes: Ladrões de Bicicleta (Vittorio De Sica), Roma, Cidade Aberta (Roberto Rosselini), A Terra Treme (Luchino Visconti).

Buscando sempre representar uma realidade social e econômica da época o cinema neorrealista italiano se contrapõe ao cinema tradicional de ficção, aproximando-se até certo ponto com características de documentários.

Vittorio de Sica - Ladrões de Bicicleta 


A Década de 50

Grandes nomes tomam as telas, Ingmar Bergam com suas questões existenciais, psique, fé e solidão.
Hitchcock, monstro do suspense, com suas histórias envolventes e misteriosas, direções surpreendentes. 
O estilo Noir entra em cena, violência e a máfia são altamente exploradas nesse gênero, sofre grande influência da literatura policial americana e estética dos anos 20. Filmes: À Beira do Abismo (Howard Hawks), Anatomia de um Crime (Otto Preminger), Casablanca (Michael Curtiz).

Alfred Hitchcock - Notorious (1946)

Michael Curtiz - Casablanca 





Nouvelle Vague (Nova Onda)

Cansados dos mesmos filmes, críticos da conceituada revista francesa Cahiers du Cinema decidem colocar a mão na massa. Ou melhor, a câmera nos ombros. A nova onda usa a seu favor as dificuldades técnicas para contar histórias simples, criando um estilo único. Sem grande apoio financeiro, os primeiros filmes conotados com esta expressão eram caracterizados pela juventude dos seus autores, unidos por uma vontade comum de transgredir as regras normalmente aceitas para o cinema mais comercial.Filmes: Acossado (Jean-Luc Godard), Os Incompreendidos (François Truffaut)

Jean-Luc Godard - Alphaville




Exploitation
Ao pé da letra, o termo quer dizer exploração. O gênero se refere aos chamados filmes B, feitos com pouca grana e sem méritos artísticos. Baseado em literatura barata e explorando sexo e sangue, o gênero é resgatado nos anos 70 e se populariza nos anos 90, com os filmes de Quentim Tarantino. Filmes: Glen ou Glenda, Plano 9 do Espaço Sideral (Ed Wood Jr.).

Ed Wood Jr - Plano 9 do Espaço Sideral



Década de 80

Guiados por Francis Ford Coppola, jovens como Martin Scorcese, Brian de Palma, Steven Spielberg e George Lucas vão para Hollywood. Conquistam muito lucro aos estúdios com filmes em que a rebeldia e a violência são de grande presença. Pedro Almodovar, com sua linguagem televisiva, beirando o folhetim, costura a sua filmografia de toques biográficos com o tema recorrente do desejo.
Filmes: O Poderoso Chefão I & II (Francis F. Coppola), Taxi Driver (Martin Scorcese), Tubarão (Steven Spielberg), Laberinto de Paixões (Pedro Almodovar)

Martin Scorcese - Taxi Driver



Pedro Almodovar - Laberinto de Paixões 


Dogma 95 


Em 95 os fantásticos Lars Von Tries e Thomas Vinterberg lançam um manifesto publicado em Copenhague, eles formularam regras que foram mais tarde apresentadas em Odéon - Théathe de L'Europe no centenário do cinema, em Paris.
Um modelo que se opõe a todo perfil cinematográfico do que chamamos de Blockbusters,
onde a estética e a arte estão mais intricitamente interligadas confrontando a nível ideológico as novas formulações do cinema.




Veja o Manifesto Dogma 95





  1. As filmagens devem ser feitas em locações. Não podem ser usados acessórios ou cenografia (se a trama requer um acessório particular, deve-se escolher um ambiente externo onde ele se encontre).
  2. O som não deve jamais ser produzido separadamente da imagem ou vice-versa. (A música não poderá ser utilizada a menos que ressoe no local onde se filma a cena).
  3. A câmera deve ser usada na mão. São consentidos todos os movimentos - ou a imobilidade - devidos aos movimentos do corpo. (O filme não deve ser feito onde a câmera está colocada; são as tomadas que devem desenvolver-se onde o filme tem lugar).
  4. O filme deve ser em cores. Não se aceita nenhuma iluminação especial. (Se há muito pouca luz, a cena deve ser cortada, ou então, pode-se colocar uma única lâmpada sobre a câmera).
  5. São proibidos os truques fotográficos e filtros.
  6. O filme não deve conter nenhuma ação "superficial". (Homicídios, Armas, etc. não podem ocorrer).
  7. São vetados os deslocamentos temporais ou geográficos. (O filme ocorre na época atual).
  8. São inaceitáveis os filmes de gênero.
  9. O filme final deve ser transferido para cópia em 35 mm, padrão, com formato de tela 4:3. Originalmente, o regulamento exigia que o filme deveria ser filmado em 35 mm, mas a regra foi abrandada para permitir a realização de produções de baixo orçamento.
  10. O nome do diretor não deve figurar nos créditos.

Lars Von Trier - Os Idiotas




Década 90

O nome é diversidade, filmes como " Silêncio dos Inocentes" ( Jonathan Demme/Thomas Harris), Forrest Gump(Robert Zemeckis / Winston Groom) são eternizados como grandes obras. Quentin Tarantino é revelado um dos grandes gênios da modernidade. É uma década de evoluções tanto a forma de passar a mensagem como tecnologica, os filmes Blockbusters ganham as telas, efeitos especiais levam fantasia e imaginação de volta ao cinema. O resultado: bilheterias astronômicas, seqüências milionárias e o futuro da sétima arte. A tecnologia, cada vez mais presente nos equipamentos e nas telas, permite até driblar ataques de estrelismo, usando atores virtuais. Filmes: E.T. (Steven Spielberg), Titanic (James Cameron), a trilogia Senhor dos Anéis (Peter Jackson), as animações da Pixar.


Quentin Tarantino - Pulp Fiction



Wood Allen - Poderosa Afrodite






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