A capacidade perceptiva e criativa do ser humano são uma das formas que nos diferem de outros animais. O fato de sonhar, imaginar e até mesmo criar situações não correlacionadas com o plano em que vivemos, possibilitou a materialização das nossas idéias e pensamentos. Essa materialização, no qual chamamos de arte, criou um elo comunicacional entre todas as gerações, levando a espécie a evoluir-se continuamente.
Uma das mais impressionantes formas de manifestação da emoção e da razão é o cinema. Conceituar tal forma de criação e reprodução nos remete ao seu início histórico, quando os irmãos Lumière reproduziram pela primeira vez no ano de 1895. A projeção simultânea de imagens possibilita com que o cérebro humano visualize não somente varias imagens, mas sim movimentos entre elas. Esse fenômeno conhecido como “movimento beta” processa no nosso cérebro um movimento contínuo de informações das imagens, sendo as a transição destas imperceptíveis. Esta projeção simultânea de imagens recebe diversos nomes, mas ficou conhecida mais como filme ou longa metragem.
Assim como bons formadores da capacidade de entendimento do mundo a nossa volta, o ser humano criou uma forma de reproduzir suas ideias através de filmes para doutrinar, persuadir e entreter a sociedade cultural, criando um artefato poderoso de comunicação capaz de alcançar milhões de pessoas.
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