As mídias (somente) como um fim publicitário? Não mais.
Com o surgimento das mídias sociais, ficou muito mais fácil e rápido obter informações acerca de um produto ou serviço que circula no mercado, assim, os clientes conectados em rede influenciam uns aos outros, garantindo a eles um poder de decisão sobre a reputação do produto ainda maior. Por assim dizer, hoje, é o consumidor quem dita as regras através dessa ferramenta virtual e é com ela que as empresas buscam se aproximar cada vez mais de seus clientes, a fim de aprimorar e adequar os seus produtos a realidade vigente.
Segundo pesquisa realizada pela Deloitte, quando as empresas investem em mídias sociais 85% delas diz que a utilização da mesma é para aumentar a reputação da marca, em segundo lugar é para gerar markentig boca-a-boca, em terceiro lugar é para a criação de vantagem competitiva, em quarto lugar é para aumentar a fidelidade do cliente e em quinto, a meta a ser atingida com essa ferramenta virtual é para aumentar as vendas.
Sendo assim, as empresas que mais investem nas mídias sociais são do setor de Serviços, seguido por Varejo, bens de consumo e transporte e depois Tecnologia, mídia e telecomunicações.
O que corrobora a frequência da atuação destes setores nas diversas mídias varia de acordo com o medidor de cada uma delas e o estudo realizado pelo Ibope que envolve as 30 maiores empresas anunciantes do país (entre elas Casas Bahia, Unilever, AmBev, Recktt Benckiser, Cervejaria Petrópolis, Fiat, Volkswagen, Sky, P&G, Tim, Vivo, Oi Claro, Coca-cola, Nestlé, Itaú, GM e Pão de Açúcar) fez esta distribuição, vejamos:
Até o final de 2011, no Twitter, a Sky era a empresa que mais se utilizava dessa mídia para divulgar seus serviços e dialogar com o público. Ela havia feito 39.221 tuítes, enquanto o Banco do Brasil estava em segundo lugar com 36.033 tuítes, seguido pela Vivo, com 11.661 tuítes. Atualmente o Banco do Brasil ultrapassou a Sky, mas o quadro pode se reverter em poucos meses, o que demonstra a frequente oscilação de durabilidade do diálogo entre anunciantes e seus usuários. Mas para a operadora Claro o número de tuítes não é a única estratégia de se aproximar do público. Apesar da empresa economizar em frases postadas no microblog, ela trouxe o ex jogador de futebol Ronaldo para ser o garoto-propaganda da marca, aumentando o número de seguidores do seu perfil para mais de 3milhões. A Vivo fica em segundo lugar neste quesito, com 320.899 no momento e a Tim em terceiro, com 216.403.
Orkut
Dentre os 30 maiores anunciantes, apenas cinco investem com presença oficial no Orkut: Casas Bahia, Sky, Net, Coca-Cola e Claro. A Coca-Cola - assim como no Facebook - ainda é a empresa que tem maior destaque, com 1.159.121 pessoas fazendo parte de sua página.
Ainda que com um foco diferente, as empresas também usam o Linkedin como plataforma de contato e relacionamento. Na rede que já tem mais de 135 milhões de internautas o destaque é a HP, com 435.884 conexões nessa rede social. Já a P&G, possui 144.100 conexões.
Google+
Apesar de já ter liberado a atuação das empresas por meio da criação de páginas, o Google+ ainda vem sendo usado de forma tímida pelas empresas.
Entre os 30 maiores anunciantes, apenas o Brasdesco comunica sua Google Page brasileira oficialmente, embora a Coca-Cola, a Ford e a HP mantenham perfis corporativos mundiais no canal.
Flickr, Vimeo, Foursquare, Instagram e blogs
As empresas ainda não estão explorando Flickr, Vimeo, Foursquare, Instagram e blogs da mesma forma que atuam em Twitter e Facebook. O Flickr, por exemplo, rede para compartilhamento de fotos, é utilizado apenas pela Ambev e Coca-Cola, dentre os 30 maiores empresas anunciantes, segundo o Ibope. Já o Vimeo e Foursquare, ainda não são utilizadas por nenhuma das empresas listadas no ranking e a postagem de informações em blogs ocorre apenas com as marcas Vivo, Claro e L'Oreal.
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