Pesquisas
revelam que as mídias alternativas já estão entre os cinco melhores
métodos de propaganda do Brasil. E de todos os tipos de mídia
alternativa, uma que chama a atenção por sua segmentação e possibilidade
de se trabalhar a comunicação de forma direta e objetiva é a mídia
indoor. Saber onde, quando e com quem se está falando é uma das tarefas
mais difíceis da publicidade. A mídia indoor, por sua vez, consegue
aliar as principais características das grandes mídias, mas com um
diferencial: a comunicação é feita de forma direta e objetiva com o seu
consumidor.
Aliando
o recall da TV, a intimidade do Rádio, a beleza dos anúncios de jornais
e revistas, o impacto do outdoor, a precisão do marketing direto, a
mídia alternativa indoor consegue de maneira inovadora, inteligente e
altamente eficaz conquistar seu espaço nos melhores planos de mídia.
Isso se deve ao fato de o consumidor estar mais passível de receber
informação em seus momentos de lazer e a mídia alternativa indoor
explora justamente esses minutos de lazer, como bares, boates,
restaurantes, academias, etc. Além disso, o nível de dispersão é
praticamente zero quando se está em contato com esse tipo de mídia.
Essa
nova utilização de espaços apresenta como vantagens a funcionalidade; o
custo-benefício; a interação com o público-alvo; a visibilidade; a
maior concentração no público-alvo potencial (segmentação), além do fato
de seu modo diferenciado ajudar o boca-a-boca. Apesar de ter ganhado
amplo espaço ultimamente, ainda é utilizada apenas como teaser e/ou
mídia de apoio.
A mídia alternativa não se resume somente à mídia impressa e externa. A
utilização em larga escala de aparelhos multifuncionais no mundo abre
também um novo espaço para utilização de mídia pela publicidade. Com os
novos dispositivos tecnológicos, é possível criar formatos diferenciados
através desses novos meios de comunicação. Assim, a evolução
tecnológica torna-se um dos principais motores da mídia alternativa no
mundo. Para o Brasil, contudo, a realidade não é a mesma: o público que
tem acesso a essas novas mídias é limitado: faixa etária dos
jovens/adultos, predominantemente das classes AB.
Há
ainda a preocupação com a perda de espaço das mídias tradicionais para
as novas mídias. A televisão continua sendo uma das mídias mais baratas
por ter bastante impacto, contudo tem perdido terreno para as mídias
alternativas e novas mídias, por essas últimas apresentarem melhor
custo-benefício: alto impacto com baixo custo. O celular, aparelho de
que quase todo brasileiro lança mão, constitui uma mídia alternativa
interessante, pois é de baixo custo e de grande cobertura.
Para
se obter uma comunicação eficiente, portanto, é necessário utilizar-se
de mídias alternativas e também de novas mídias. Dadas as suas
vantagens, para um melhor impacto e custo-benefício, considerando o
público-alvo, as mídias alternativas se fazem importantes em um contexto
em que o consumidor quer ser visto como indivíduo e não mais como
massa, em que o consumidor contesta e rejeita a publicidade. Além disso,
há o perfil da nova geração, que consome as mídias de um modo
diferente. O futuro, então, das mídias tradicionais está na integração
com as mídias alternativas. A velocidade de informação da nossa
sociedade só tende a aumentar e com ela o acesso a essa informação.
Assim, nasce também um consumidor mais crítico, mais exigente e à
publicidade caberá assumir um novo papel: o de gerar conteúdo.
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