Neste ano, o investimento publicitário mundial deve crescer em 4,9%, um pouco mais que em 2011 (4,8%, 4,6%) e 5,2% em 2012 e 2013, impulsionado pelos mercados em desenvolvimento e por mídia digital, de acordo com a ZenithOptimedia.
Os investimentos publicitários devem crescer no período em todas as mídias exceto jornais e revistas, que estão perdendo leitores para a Internet e cujas receitas publicitárias devem cair em 2% até 2011.
Televisão, cinema e publicidade externa devem apresentar desempenho superior à média do mercado, ajudados por novas tecnologias como HDTV, 3D e telas digitais. Já a TV deve elevar sua fatia do investimento publicitário total em 41,8% até 2013. Quanto à Internet, ela continuará a ser a mídia de crescimento mais rápido, com avanço projetado de 48 por cento no período.
A crescente popularidade dos vídeos e mídias sociais na Internet como plataformas publicitárias demosntra que essa alternativa é a favorita, pois as empresas estão, cada vez mais, se relacionando com consumidores via seus próprios websites ou mídias sociais como o Twitter, além de encorajar discussões em fóruns e blogs sem investir especificamente em publicidade.
Maiores anunciantes em publicidade no Brasil
Ibope divulgou o ranking dos 30 maiores anunciantes do país de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2011. O valor citado não é o gasto real dos anunciantes, há um monitoramento que relaciona as inserções com os preços cobrados pelas mídias.
Há anos a Casas Bahia se mantém disparada a primeira posição. O conglomerado de marcas Unilever continua em segundo, bem à frente da Procter & Gamble que mantém nona colocação.
Entre as montadoras, a que mais anuncia é a Hyundai, porém, de 2010 para 2011, caiu da terceira para a quinta posição. Depois vem a Volkswagen, a Fiat, a Chevrolet, a Peugeot Citroen, a Ford e a Renault.
Dentro das operadoras de telefonia, a Vivo é a que mais investe em publicidade, seguido por TIM, Claro e depois OI. E em meio às instituições financeiras, quem marca presença mesmo é a Caixa Econômica Federal, na 7ª posição. Só depois vem o Bradesco, o Itaú e o Banco do Brasil.
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